Sete dias após protagonizar uma tragédia no Centro de Ji-Paraná, ao matar a cunhada e ainda atirar em dois irmãos, o Policial Militar da Reserva Remunerada, Leandro Silva de Brito, mais conhecido como "Cabo Brito", se apresentou na 1ª Delegacia de Polícia. Ele chegou na delegacia acompanhado de dois advogados e de vários familiares.

Em coletiva, o Cabo PM aposentado disse que naquela manhã fatídica foi ao encontro de seu irmão para conversar sobre a saúde de sua mãe. Em um determinado momento durante a discussão, a sua cunhada, Marlene de Moura Vicente, desferiu alguns tapas em seu rosto e ao segurá-la, no intuito de conter as agressões, foi empurrado por seu irmão. Em seguida, seu irmão tentou desarmá-lo, e por acidente, a arma acabou sendo engatilhada e, em seguida, houve um disparo acidental. Depois, o policial desferiu mais três disparos, que atingiu fatalmente sua cunhada e seus irmãos. Emocionado, o policial aposentado disse que a sua intenção não era de matar ninguém, apenas se defender das agressões. No final da entrevista, Cabo Brito pediu desculpas a todos os familiares e disse que estava arrependido, pois nos seus 33 anos de serviço na Polícia Militar do Estado de Rondônia, nunca sujou suas mãos e sempre foi um policial exemplar. Segundo ele, a arma usada no crime, uma pistola calibre .9mm, foi jogada no Rio Urupá, logo após o episódio, e encontrava-se escondido no município de Espigão do Oeste.

Responsável pelas investigações, o delegado Dr. Luiz Carlos Hora, afirma que Leandro Silva Brito, será indiciado por Homicídio e as duas Tentativas de Homicídio, além do Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso .

Depois de ser ouvido, o policial aposentado Leandro Silva de Brito, foi entregue ao Comandante da 1ª Cia, Capitão Áureo, onde posteriormente será encaminhado ao Centro de Correição da Polícia Militar, em Porto Velho. Ele permanecerá preso até o seu julgamento.

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